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Inglês Americano ou Inglês Britânico?

Foto do escritor: Matheus RachidMatheus Rachid

Quando começamos a estudar inglês, normalmente procuramos um curso que cabe no nosso orçamento, nos nossos horários, buscamos saber, também, se tal curso trabalha com o inglês "americano" ou com o inglês "britânico". A pergunta que fica é: como fazer essa distinção? Será que ela é, hoje em dia, tão nítida assim?


Primeiramente, fundamental aqui esclarecer que a Lumos Soluções Linguísticas, enquanto empresa brasileira que é, ensina a língua inglesa como língua estrangeira, isto é, presumimos que nosso aluno seja falante do português como língua materna. Portanto, nós temos certa vantagem nessa discussão: podemos "surfar" em qualquer dessas denominações. Pouco importa, no sentido prático, se usamos uma expressão mais comum no inglês dito britânico ou americano, a nós importa passar a mensagem de forma clara.


Dito isso, vamos à primeira pergunta proposta: como fazer distinção entre inglês britânico e americano?


A verdade é que no mundo globalizado, de fronteiras aproximadas graças à tecnologia, essa linha que outrora era traçada entre dois tipos de inglês está cada vez mais difícil de enxergar. Países como África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Malta, Irlanda, Escócia e outros vêm ganhando mais atenção nos estudos linguísticos quanto às suas nuances, desde expressões idiomáticas típicas até pronúncia (ritmo de fala, sotaque etc.).

Isso torna o ensino de língua inglesa como língua estrangeira (EFL - English as a Foreign Language) muito mais abrangente e plural, já que amplia o leque geográfico ao qual nos sentíamos presos de certa forma na hora de desenvolver nossa fluência no idioma. Os cursos que se vendem como "inglês britânico" ou "inglês americano" ensinam, na verdade, o inglês internacional, que é o falado como língua estrangeira.


Entretanto, é importante ressaltar que o foco pode mudar de acordo com o interesse e o objetivo do aluno. Se, por exemplo, determinado aluno pretende morar no Canadá, é mais conveniente que o professor esteja atento e apto a atender a esse fim, procurando inserir o contexto de cada lição nesse escopo.


A notícia boa é que há uma base linguística que atende a toda e qualquer diferença cultural entre os países falantes de língua inglesa. Você pode até não saber exatamente usar uma expressão idiomática típica de determinado lugar, mas se você souber usar um verbo modal (can, could, should, must...) corretamente, ou expressões como "excuse me", "I'm sorry", você certamente será bem-sucedido na hora de se comunicar. Ou seja: há um "chão" linguístico comum independente das nuances culturais de cada lugar.



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